Sexta-feira (13/2) fui, pela primeira vez desde Setembro, sair para Santos. Tal foi, sem a menor dúvida, theworst decision of my life, aquilo estava apinhado de crianças! Mas quando eu digo crianças, quero mesmo dizer crianças entre os 13 e os 15 anos.. ou pelo menos a grande maioria era e eu só me perguntava "mas onde é que estão os pais destas crianças?!" Só para perceberem bem a situação, eu e o meu metro e sessenta e quatro, estamos habituados a não ter uma boa visibilidade de nada e nessa noite, via por cima da maioria das cabeças. Ah! e escusado será dizer que nós éramos as pessoas com mais roupa em Santos inteiro...
Alguém me pode explicar o que é que aconteceu? Quando é que as crianças passaram todas a fumar (sim, 80% delas fumavam) e desde quando é que se prefere uma saída à noite a uma noite de cinema com amigos? ou a um jantarzinho de amigos? E onde é que estão os pais destas crianças? Será que são eles que os vão deixar à porta dos bares? Será que eles sabem que as filhas andam naqueles preparos, e mesmo assim deixam??!! Fogo, os rapazes que estava connosco só diziam "filha minha nunca sairá à rua neste este estado" GRAÇAS A DEUS por isso, ainda há algum bom senso neste mundo. Enfim, é por estas e por outras que eu acho que nasci no século errado.
Sábado, em vez de estúpida fui um bocadinho louca e não só quis ir sair como quis levar 20 macacos comigo! Embora só 9 tenham aceite, o que foi bom porque grupos grandes no Bairro Alto é receita para a desgraça. A noite foi como a grande maioria das poucas (talvez tenham sido umas dez mas não mais) que lá passei.. Estava imenso frio e toda a gente queria ir ao seu bar e, como se estava a prever, cada bar ficava nas pontas opostas do dito Bairro, que só por si não é pequeno. Produtivo, como devem calcular.
Mas moving on, a história que venho aqui partilhar passou-se na semana passada, naquele dia em que fui estúpida e fui sair, lembram-se? Este aqui... Bem, eu e a minha mini bexiga tivemos um pequeno desentendimento. Ora, ela queria conhecer novas casas de banho e eu, OBVIAMENTE, queria evitá-las (maioritariamente pelas razões que apresento neste post). Mas, estranhamente, ela ganhou e eu perdi. E na noite fria lá fui eu em busca de um bar com ar de albergar uma WC minimamente em condições. Claro que, com a minha pouca sorte, encontrei o oposto. Conclusão: tive um encontro de terceiro grau com um urinol. Passo a explicar: infelizmente quem desenhou a dita WC devia ser um homem porque nenhuma senhora, que compreende o que implica urinar num sitio público, poria um urinol na parede do lado direito da sanita. Resultado: estava eu a meio do meu xixi, naquela posição super cansativa e desconfortável, que não é sentada nem de cóqueras, quando QUASE toco com a cabeça na parte lateral do urinol. Que nojo.
Para melhorar a minha vida e a minha sorte, Sábado repeti e experiência. Só para ter a certeza que sou mesmo estúpida. Oh well, é caso para dizer " melhor sorte para a próxima".
Acho que há dois tipos de pessoas no mundo: os loucos e os estúpidos. Na grande maioria dos casos eu faço parte do segundo grupo. Concretamente com o tema "sair à noite" onde eu, pessoalmente, nunca fui muito fã. Aliás, conto pelos dedos de uma mão a quantidade de vezes que entrei numa discoteca (sendo que uma dessas vezes foi por ir ao jantar da faculdade que se realizou dentro de uma - malandros!). Mas quando falamos de Bairro ou Santos eu, às vezes, até alinho embora ainda não tenha percebido muito bem porquê. Enfim, voltando ao tema que aqui nos trouxe, fui desafiada por uma amiga a ir sair hoje (para o Bairro). Desperdicei, inutilmente, a minha paciência imensas palavras ao tentar convencê-la a fazer um programa que incluísse menos frio e menos chuva (aka Bowling ou cinema), não cheguei a lado nenhum e por isso aceitei ir ter com ela (e com mais uns amigos) para a tal saída. Ora, nesta história a minha amiga é claramente a louca por querer ir sair com este tempo e eu sou, claramente, estúpida por ter aceite ir.
PS- Só para esclarecer, está a chover que se farta e a temperatura agora ronda os 9ºC. Acho que preciso de ajuda...