São muitas as pessoas que acreditam que Deus não existe. Ou que existe mas que não quer saber de nós, que não nos manda os ditos "sinais". Pois bem, eu cá acho que os sinais até existem nós é que escolhemos ignorá-los (ou não os entendemos). Por mim falo, pelo menos.
Como já tinha partilhado, ando a fazer as aulas MyClass do British Council - basicamente este ano o British iniciou um programa que eu acho óptimo. Para quem está no nível C1 existem, ao longo do dia, diversas aulas, cada uma com o seu tema. No início do ano/ trimestre cada aluno compra um pacote de aulas (20, 40 ou 60) e decide o tempo limite em que o pretende gastar (por exemplo, no meu caso, comprei 60 aulas para fazer até ao final de Junho porque sabia que com os estágios não ia conseguir muito mais e preferi jogar pelo seguro do que andar a perder dinheiro). E é o aluno que gere as suas aulas, de acordo com o tempo-aulas que lhe restam. Quem quiser saber mais sobre assunto pode sempre consultar o site do BC (neste link) que espero que saiba explicar o funcionamento do MyClass melhor que eu.
Dito isto, e como tinha previsto, desde o início de Novembro até ao início de Janeiro que não presenciei o Britânico com a minha real presença. Consequência? Desde dia 12 de Janeiro fiz vinte aulas de inglês (bela vida ãh?) para compensar. Há umas três semanas descobri um rapaz todo gato que começou a ir a uma das aulas que eu frequento.. Surpresa, surpresa aqui a je começou a ir, fielmente, todas as semanas a essa mesma aula. Gato que é gato merece além disso este era um fofo e até achava que eu era relativamente boa na coisa (alerta bónus!) o que ainda me ajudava a elevar a minha muito baixa auto-estima. Ora, esta semana aqui a madame já tinha feito uma das aulas do dito dia em que ia o Deus grego e a segunda tinha um tema que não me interessava minimamente. Mesmo assim, como gato que é gato merece, marquei à mesma a primeira aula, não pela matéria mas pela minha sanidade mental. E é aqui que a coisa fica feia, o pobre do rapaz sentiu-se mal logo no inicio da aula e decidiu ir melhorar para casa. No fim da aula, a professora explicou à turma que o Deus grego se sentiu mal e que, segundo o mesmo, devia ser uma virose porque já a namorada dele andava meio mal.
Olhem, pouca sorte! Para a próxima vou tentar prestar mais atenção aos ditos sinais divinos, para me poupar a mais desilusões e a mais corações partidos!
As estradas de Lisboa são uma desgraça. É verdade (e quem não concordar não sabe do que fala). Cada vez que tenho de atravessar Lisboa (a conduzir) quase que choro. Há com cada buraco que parece que houve uma queda de meteoritos. E, não contentes com um buraco, na mesma recta há uns cinco ou seis! Ou mais, dependendo do sítio. E o pior é que é cada um maior que o anterior!! Só visto. Quando crescer e tiver dinheiro para comprar o meu carrinho acho que vou optar por um todo-o-terreno, é a única opção para aguentar o solavanco que o carro faz cada vez que tento atravessar Lisboa.
Sábado, em vez de estúpida fui um bocadinho louca e não só quis ir sair como quis levar 20 macacos comigo! Embora só 9 tenham aceite, o que foi bom porque grupos grandes no Bairro Alto é receita para a desgraça. A noite foi como a grande maioria das poucas (talvez tenham sido umas dez mas não mais) que lá passei.. Estava imenso frio e toda a gente queria ir ao seu bar e, como se estava a prever, cada bar ficava nas pontas opostas do dito Bairro, que só por si não é pequeno. Produtivo, como devem calcular.
Mas moving on, a história que venho aqui partilhar passou-se na semana passada, naquele dia em que fui estúpida e fui sair, lembram-se? Este aqui... Bem, eu e a minha mini bexiga tivemos um pequeno desentendimento. Ora, ela queria conhecer novas casas de banho e eu, OBVIAMENTE, queria evitá-las (maioritariamente pelas razões que apresento neste post). Mas, estranhamente, ela ganhou e eu perdi. E na noite fria lá fui eu em busca de um bar com ar de albergar uma WC minimamente em condições. Claro que, com a minha pouca sorte, encontrei o oposto. Conclusão: tive um encontro de terceiro grau com um urinol. Passo a explicar: infelizmente quem desenhou a dita WC devia ser um homem porque nenhuma senhora, que compreende o que implica urinar num sitio público, poria um urinol na parede do lado direito da sanita. Resultado: estava eu a meio do meu xixi, naquela posição super cansativa e desconfortável, que não é sentada nem de cóqueras, quando QUASE toco com a cabeça na parte lateral do urinol. Que nojo.
Para melhorar a minha vida e a minha sorte, Sábado repeti e experiência. Só para ter a certeza que sou mesmo estúpida. Oh well, é caso para dizer " melhor sorte para a próxima".
E Sábado foi dia de aniversário, o vigésimo segundo, para ser mais específica. E eu, louca como sou, decidi fazer um jantar com 20 macacos cá em casa. Não sabia eu no que me estava a meter quando passei por tal momento de insanidade. Enfim, ao fim de muita correria lá a coisa começou minimamente a correr com era suposto.. E pareceu-me que toda a gente se divertiu, pelo menos um bocadinho.. Mas UI, tão depressa não me meto noutra, não enquanto me lembrar do susto.
Eu, Potter fan como sou (e por ter estado com demasiado tempo livre) decidi por uma fotografia da Murta Queixosa dentro do tampo da sanita. Conclusão, os meus amigos deixaram de ir à WC e passaram a ir "à Murta". Plus, passaram a noite a enviar Snaps como este:
Enfim, daqui a 363 dias há mais. Até lá, a ideia é aproveitar os 22 (e vir partilhando as minhas conquistas neste mundinho que é só nosso!) :D
Faltam oficialmente duas horas e cincuenta e dois minutos para o meu aniversário mas... who's counting? :p Estou a ponderar à meia noite pôr a tocar o 22 da Taytay, acham muito cliché? Se calhar sou é expulsa do café.. Decisões.
Acho que já todas experienciámos aqueles momentos em que estamos cheias de xixi, num sítio público, e pensamos "shit, lá tenho eu de ir a uma destas casas de banho". Tentamos acreditar que estamos num dia de sorte, abrimos a porta do cubículo e UPS, reality check, mais uma WC nojenta e imunda. Parece irreal ou pelo menos a mim, parece-me.:
Autoclismo por puxar;
Pensos abertos para todo o mundo ver e, a seguir, vomitar;
Cuecas em cima do dispensador de papel higiénico (oh sim, obrigada à dona das cuequinhas roxas que foram abandonadas em pleno Colombo, adorei a visão).
Isto é se tivermos sorte! Porque, se o azar for muito, ainda podemos vir a ter a visão do cocó por limpar. Agradável, no mínimo.Isto deixa-me sempre a pensar no porquê de tais atitudes...
1) Será que a alminha acha nojento tocar no autoclismo?
2) Será que existe, em casa da dita-cuja, um mordomo destinado apenas a puxar o autoclismo cada vez que a madame utiliza o WC?
3) Será que estava com pressa?
Nenhuma das opções anteriores me parece uma desculpa suficiente para, depois de estar composta, não carregar no belo do botão que, hoje em dia, faz basicamente a magia toda. E o grande problema, para aquelas de nós que têm o azar de entrar (e utilizar) um destes cubículos, é a vergonha quando saímos e vemos alguém a entrar e sabemos que vai achar que o pensinho é nosso, ou que gostamos de deixar o cocó exposto para o resto mundo poder apreciar... Gostava de pensar que estamos todos juntos na mesma luta, na mesma demanda mas, sabe lá Deus porquê, tal não acontece. E sim, é nesta altura que invejo o sexo masculino e a sua forma magnifica de controlar estas ditas vontades impossíveis de conter.
Caro leitor, se é uma destas pessoas, não precisa de o dizer, basta que, da próxima vez que for a sair sem a preocupação de puxar o autoclismo, parar um bocadinho e pensar as suas acções e no impacto que estas vão ter na vida dos outros. Por uma ida à WC com agrado!
Descobri agora que no passado dia 3/2 a equipa Sapo destacou este post. Diria que foi a primeira prenda de aniversário (antecipada but still great!). Wohoooo.